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As ruas de Cândido dos Reis e Galeria de Paris vão passar a ser pedonais. As obras arrancaram esta segunda-feira e têm uma duração prevista de seis meses.
Há mais duas ruas na Baixa do Porto que vão ser pedonais. A Câmara Municipal do Porto anunciou esta segunda-feira que as ruas de Cândido dos Reis e da Galeria de Paris vão passar a ser prioritariamente pedonais, mantendo a co-existência entre peões e veículos autorizados. As intervenções começaram esta segunda-feira, dia 13 de Outubro, e estão enquadradas na estratégia do município de valorizar o espaço público e promover a mobilidade suave na área central da cidade.
No caso da rua de Cândido dos Reis, as obras para tornar esta passagem pedonal arrancaram esta segunda-feira e têm uma duração estimada de dois meses. “A data de arranque das intervenções foi definida em articulação com os comerciantes locais para reduzir constrangimentos durante o período de maior afluência turística e comercial durante o Verão. Assim, durante o período de obras, o comércio local manter-se-á em funcionamento, garantindo a vitalidade diurna e nocturna da zona”, garante a autarquia em nota de imprensa.
A intervenção nesta rua corresponde à segunda fase de uma empreitada de pedonalização do centro histórico que já incluiu as ruas de Santa Teresa e da Fábrica. A obra, com um custo de 251 mil euros, prevê o “levantamento e reposição do pavimento da via ao nível dos passeios, a remoção dos dissuasores e o redimensionamento das caldeiras das árvores, ajustando-as à dimensão actual das raízes”.
Mesmo ao lado, os trabalhos na rua da Galeria de Paris deverão arrancar no final deste mês e têm um prazo de execução de seis meses, uma vez que se trata de uma obra mais complexa, que vai exigir "uma requalificação profunda" para melhorar não apenas as condições para a circulação pedonal, mas também “intervir em infraestruturas enterradas, como a rede de saneamento, os ramais de águas pluviais e a infraestrutura do Porto Digital”.
A autarquia adianta ainda que nesta rua em específico vai ser resgatado o desenho histórico do início do século XX, com uma recriação do padrão da antiga Praça de D.Pedro – actual Praça da Liberdade – em calçada portuguesa de pedra branca e negra. “Os passeios existentes em cubo miúdo de granito e calcário serão preservados e integrados no novo desenho, e as antigas áreas de estacionamento passam a espaço pedonal”, acrescenta.
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