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Auroras boreais e chalés nos Cotswolds aparecem num novo ranking da Forbes sobre as aldeias mais bonitas do mundo.
Quando se trata de pequenas aldeias pitorescas, não há como superar a Europa. E por isso, não é surpresa que os oito primeiros lugares de uma nova lista da Forbes das 50 aldeias mais bonitas do mundo fiquem no continente.
A equipa da revista norte-americana elaborou este ranking com a ajuda da Unforgettable Travel Company, que se descreve como uma empresa de “curadores de viagens que se aventuram muito para lá do percurso turístico habitual”. Cada local foi cuidadosamente escolhido pelo seu “encanto à antiga” e pelo “charme vivido”. São lugares remotos onde se pode perder entre silvados e fetos, alojar-se numa pequena casa de pedra e adormecer ao som de um riacho a correr. Puro prazer.
Então, quais são as pequenas aldeias que entraram na lista?
Em primeiro lugar está Bibury, uma pequena vila aninhada na zona rural dos Cotswolds, em Inglaterra. Descrita por William Morris como “a aldeia mais bonita de Inglaterra”, Bibury é conhecida pelas suas filas de casas de postal e pela vibrante vida natural. É tão popular que alguns habitantes locais querem proibir a entrada de autocarros turísticos em grande número, uma vez que as suas estradas sinuosas não foram feitas para veículos de 100 lugares. Mas, desde que esteja disposto a percorrer o centro da vila a pé, em vez de usar o carro, os residentes acolherão os visitantes de braços abertos.
Em segundo lugar está Hallstatt, uma aldeia austríaca situada junto ao cintilante Lago Hallstatt. É um lugar onde “casas centenárias em madeira agarram-se à encosta íngreme e varandas com floreiras transbordam de gerânios escarlates”, segundo a Forbes. Além disso, há muitas coisas para fazer, desde um mercado tradicional até ao Museu do Património Mundial, cheio de fascinantes relíquias pré-históricas.
Hallstatt também enfrentou problemas com o excesso de turismo, com até 10 mil visitantes diários a descerem à aldeia, que tem apenas 700 residentes. Ser tão bonita parece ter o seu custo.
Mais a norte, na Noruega, a aldeia de Reine ocupa o terceiro lugar. Para além das vistas de montanha e dos acolhedores cafés nórdicos, o local é conhecido como um ponto privilegiado para observar a Aurora Boreal.
As oito primeiras aldeias da lista estão todas na Europa, com um total de 23 das 50 finais também espalhadas pelo continente. Portugal não ficou de fora, com a aldeia de Monsanto na 21.ª posição.
“Escavada na espinha granítica do centro de Portugal, Monsanto agarra-se a penedos pré-históricos como uma miragem forjada em pedra. As suas casas medievais aninham-se sob rochedos colossais, com os telhados vermelhos a espreitarem como pétalas de terracota – enquanto ruelas estreitas serpenteiam junto à Capela de São Pedro de Vir-a-Corça e à Igreja de Santa Maria, de traça românica, e cabras esparsas pastam perto de escadarias em ruína. No cimo, as ruínas do Castelo de Monsanto erguem-se sobre os cumes rochosos como um sentinela de pedra – oferecendo vistas amplas sobre as planícies da Beira Baixa. Ao cair da tarde, a luz dourada espalha-se pelo granito, enquanto os habitantes locais saboreiam um Quinta dos Termos Reserva sob a imponência do Cabeço de Monsanto”, descreve a Forbes.
Sabia que Lisboa foi eleita a cidade mais feliz para viajar? E que o Finantial Times elegeu as melhores lojas de souvenirs do mundo? A Vida Portuguesa é uma delas. Já Time Out WorldWide escolheu o lugar mais bonito da Europa: é um lago e fica na Eslovénia.
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