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As melhores séries da Apple TV+

Não é a primeira escolha da maioria, mas a Apple TV+ é uma paragem obrigatória para boas séries. Eis 20 produções que o comprovam.

Escrito por: Hugo Geada
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A Apple TV+ é um serviço de streaming com um catálogo limitado, mas ao contrário do que possa parecer isso não é uma desvantagem. Em época de abundância, os espectadores encontram aqui um porto seguro, que tenta ter uma oferta mais apostada na qualidade do que na quantidade. O foco são as produções originais, que a pouco e pouco vão tornando o serviço incontornável para quem gosta de boa televisão. Há de tudo, das séries de grande orçamento (destaque para Mestres do Ar) às sitcoms surpreendentes (olá, Ted Lasso), da ficção científica (ponto extra por Dark Matter) às séries documentais de fôlego (1971: The Year That Music Changed Everything é uma pérola). Feitas as contas, há 20 séries da Apple TV+ que tem de ver.

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As séries que tem de ver na Apple TV+

1971: O Ano em que a Música Mudou Tudo

Se a aura do Woodstock se vem esbatendo (culpa da desmistificação de 1969, mais do que de 1999), o ano musical de 1971 vai em sentido oposto. Meio século depois e em oito episódios, esta série documental de Asif Kapadia, Danielle Peck e James Rogan percorre a notável discografia que resultou do caldeirão cultural, social e político desse ano – de Marvin Gaye a Gil Scott-Heron, de Lennon a Dylan, de Tina Turner a Joni Mitchell –, argumentando que é aqui que estão as raízes das décadas seguintes na música, que foi em 1971 que começou o futuro. É uma afirmação necessariamente redutora, mas bonita de se ouvir.

Bad Sisters

A comédia negra mistura-se com o policial em Bad Sisters, uma produção anglo-belgo-americana rodada na Irlanda e adaptada da série belga Clan. As "irmãs más" do título são as cinco irmãs Garvey – Bibi, Becka, Ursula, Eva e Grace –, unidas pela morte prematura dos pais e pela promessa de se protegerem umas às outras. Têm uma propensão para o homicídio e um inimigo comum: J.P., o cruel e manipulador marido da tímida Grace.

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Chefe de Guerra 

Um épico histórico falado em havaiano e inglês que coloca Jason Momoa no centro da acção, não só como protagonista mas também como criador. Baseada em factos reais, a série acompanha o final do século XVIII, quando os quatro grandes reinos do Havai estavam em guerra. Momoa interpreta Kaʻiana, um chefe guerreiro que regressa às ilhas após viajar pelo mundo e vê-se dividido entre a unificação liderada por Kamehameha I e a rebelião. Como se não bastassem razões para ver a série, música é da responsabilidade do lendário Hans Zimmer. 

Dark Matter

A prosa do autor norte-americano Blake Crouch volta a merecer adaptação televisiva, após as séries Wayward Pines e Good Behavior. Crouch junta-se à equipa de argumentistas que adapta Dark Matter, romance de ficção científica em que um cientista é raptado para uma versão alternativa da sua vida, mergulhando num labirinto de realidades diferentes que lhe dificulta o regresso a casa e à sua verdadeira família. O elenco conta com Joel Edgerton (The Underground Railroad), Jennifer Connelly (Top Gun: Maverick), Jimmi Simpson (Westworld) e Alice Braga (Um Homicídio no Fim do Mundo).

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For All Mankind

Os apreciadores de histórias alternativas de ficção científica vão chamar um figo a esta série. For All Mankind passa-se num mundo em que foi a URSS a primeira a chegar à Lua e não os EUA, e a corrida ao Espaço entre estas duas superpotências nunca terminou, tal como a Guerra Fria. Ambos os países continuam a apostar a fundo na exploração do cosmos, envolvendo as mulheres e as minorias étnicas no processo.

Fundação

A lendária saga de ficção científica criada por Isaac Asimov, composta por sete livros publicados entre 1951 e 1993, é aqui adaptada numa série produzida por David S. Goyer. O enredo passa-se num futuro longínquo, no Império Galáctico, que começa a dar sinais de decadência. Um grupo de pessoas, liderado por um cientista, Hari Seldon, apercebe-se que, para o salvar da destruição anunciada, é preciso desafiá-lo.
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Lições de Química

Brie Larson interpreta Elizabeth Zott, uma química em início de carreira que, apesar do seu valor como cientista, é despedida do laboratório em que trabalha. Estamos na sociedade (ainda mais) marcadamente patriarcal dos EUA nos anos 1950. Elizabeth aceita por isso tornar-se apresentadora de televisão, num programa de culinária. Mas o que vai ensinar à sua audiência feminina não se limita a receitas. É a adaptação do bestseller homónimo de Bonnie Garmus, escritora que se estreou nos romances aos 64 anos.

Little America

Criada por Lee Eisenberg (The Office), Alan Yang (Master of None), Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (The Big Sick), esta série baseia-se num conjunto de artigos publicados na Epic Magazine, sobre as vidas de imigrantes nos Estados Unidos e a forma como o país os recebe. Em episódios de meia hora, conhecemos as histórias de personagens ora fascinados ora desiludidos com a América – desde os anos 1960 até à última década.

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Mestres do Ar

Contando com Steven Spielberg e Tom Hanks entre os criadores e produtores, Mestres do Ar passa-se durante a II Guerra Mundial e acompanha as tripulações do 100.º Grupo de Bombardeiros da Força Aérea dos EUA, nas suas missões de bombardeamento da Alemanha, retratando o alto preço emocional e psicológico pago pelos pilotos, operadores de rádio e artilheiros das Fortalezas Voadoras. Independentemente do destino de cada um, todos sofreram.

Murderbot

Nem sempre a ficção científica tem piada, mas Murderbot prova exactamente o contrário. Baseada nos livros de Martha Wells, a série mistura acção, humor e filosofia num futuro em que um andróide de segurança com consciência própria tenta disfarçar a sua autonomia enquanto se envolve em missões perigosas. Alexander Skarsgård é perfeito no papel da máquina sarcástica e relutantemente humana, tornando esta uma das apostas mais divertidas da Apple TV+. 

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Os Últimos Dias de Ptolemy Grey

Samuel L. Jackson protagoniza esta minissérie de seis episódios, em que faz de um nonagenário demencial esquecido pela família e pelos amigos. Quando perde o seu cuidador de referência, passa a ser assistido por uma jovem órfã, Dominique Fishback (Judas e o Messias Negro). Juntos descobrem um tratamento que pode ajudar Ptolemy a recuperar as suas memórias – e a ajustar contas com o presente e com o passado. Baseada no romance homónimo de Walter Mosley, é realizada por Ramin Bahrani (O Tigre Branco).

Pachinko

Coreia do Sul, EUA e Canadá juntaram-se para pôr de pé esta série baseada no bestseller com o mesmo título, da autoria da escritora Min Jin Lee. É uma saga que viaja pelo Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, para contar a atribulada história de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações, entre guerras, histórias de amor, perdas trágicas, triunfos individuais e ajustes de contas.

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Servant

M. Night Shyamalan produziu e realizou os primeiros episódios desta série de mistério e terror, que entretanto já vai na quarta temporada. Dorothy e Sean Turner são um casal de Filadélfia enlutado após uma tragédia indescritível que os atingiu e que, além de corroer o seu casamento, abre a porta a uma força misteriosa que lhes entra casa adentro, na pessoa de uma jovem ama seca. Com Lauren Ambrose, Toby Kebbell, Nell Tiger Free e Rupert Grint.

Separação

Ben Stiller e Aoife McArdle (Admirável Mundo Novo) realizam este thriller por capítulos (nove) criado por Dan Erickson, sobre uma empresa que consegue executar um procedimento cirúrgico que separa as memórias de trabalho das memórias pessoais. Mark (Adam Scott, The Good Place) submete-se a ele voluntariamente e vai para lá trabalhar, juntamente com outras pessoas nas mesmas condições. Mas, quando um deles deixa a equipa, começa a desvelar-se o mistério do que realmente se passa na Lumon Industries. Também com Patricia Arquette, Christopher Walken, John Turturro e Dichen Lachman.

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Silo

Uma das melhores séries de ficção científica da actualidade, Silo destaca-se pelo seu conceito intrigante: uma sociedade que vive confinada num enorme silo subterrâneo sem saber o que realmente existe no exterior. A tensão cresce a cada episódio, mantendo os espectadores colados ao ecrã na tentativa de desvendar o mistério. No centro de tudo está Rebecca Ferguson, que entrega uma das interpretações mais marcantes da televisão dos últimos anos.

Slow Horses

Drama de espionagem britânico inspirado na série de romances Slough House, de Mick Herron. Com humor negro à mistura, Slow Horses segue uma equipa de agentes secretos que trabalham no departamento Slough House, uma espécie de purgatório administrativo do MI5 para onde são atirados os agentes que falharam nas suas missões. Liderados pelo brilhante e também abusador Jackson Lamb (Gary Oldman), acabam por investigar vários perigos que ameaçam a segurança do reino.

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Ted Lasso

Tudo começou quando, em 2013, a NBC Sports lançou uma campanha televisiva a anunciar a compra dos direitos de transmissão da Premier League nos Estados Unidos. Jason Sudeikis encarnava o personagem de Ted Lasso, um treinador de futebol americano que, de repente, se via a braços com o comando técnico do Tottenham. Passado uns anos, a Apple decidiu pegar em Lasso e desenvolver a história. Criada pelo próprio Sudeikis e por Bill Lawrence (Médicos e Estagiários), a série mostra-nos as aventuras e desventuras de Lasso, quando este assume o cargo de treinador principal do AFC Richmond, uma equipa fictícia (inspirada no Crystal Palace, diz-se) da principal divisão do futebol inglês.

Terapia Sem Filtros

Esta série segue o terapeuta Jimmy Laird (Jason Segel) que, após a morte precoce da mulher, começa a quebrar as regras e a dizer aquilo que pensa e fazer o que lhe apetece, ignorando a ética profissional. Jimmy partilha o consultório com os colegas Paul Rhoades (Harrison Ford) e Gabby Evans (Jessica Williams) – que tentam, eles próprios, lidar com alguns problemas pessoais – e, ao mesmo tempo que assume uma nova forma de ajudar os pacientes, tenta recuperar a relação com a filha adolescente Alice (Lukita Maxwell) e com o melhor amigo Brian (Michael Urie). Uma série com muita frontalidade, mas também com muito humor e muito amor à mistura.

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The Studio 

Uma das melhores estreias de 2025 na Apple TV+, The Studio é uma comédia satírica que mergulha no caos de Hollywood através do olhar de um produtor de um estúdio em crise, interpretado por Seth Rogen. Com uma cinematografia exímia marcada por filmagens em longos takes e uma realização que não poupa na ousadia, a série surpreende ainda pelos convidados de luxo, incluindo o lendário Martin Scorsese. Já garantiu segunda temporada e um lugar de destaque nas melhores séries do ano. 

Visible: Out on Television

Esta minissérie documental debate a representação da comunidade LGBTQ+ na televisão, quer seja à frente ou atrás das câmaras. Ryan White divide a narrativa em momentos-chave, recorrendo a arquivos e a entrevistas de elementos desta comunidade no mundo da TV. Um testemunho vibrante de quem se sente invisível numa indústria repleta de telhados de vidro.

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